“Ah! Esses alunos,
não querem nada...”
Narram que um homem sábio
dispôs-se a transmitir os seus conhecimentos, reunindo à sua volta inúmeros
interessados.
Á medida que as aulas se
sucediam, decrescia o número dos candidatos ao aprendizado, ao ponto de, em
pouco tempo, haver ficado apenas um.
Disse-lhe, então, o mestre:
- Somente prosseguirei se
houver um número maior de discípulos.
Interessado em aprender, o
candidato recorreu aos desertores e instou para que voltassem o que redundou em
total! Fracasso.
Ele meditou longamente e
tomou a decisão de levar à aula vários manequins vestidos, que conseguiu em uma
casa comercial. Colocou-os na sala e convidou o mestre para retornar ás lições.
Surpreso, o mestre respondeu:
- Todos esses bonecos são
incapazes de entender-me. São apenas bonecos....
- Isso mesmo – esclareceu o
adepto, imperturbável. Eles representam aqueles que foram e que, mesmo quando
aqui estavam, eram mortos, sem interesse. As vossas aulas eu estou interessado
nelas, apenas eu.
Sensibilizado, o sábio dele
fez o aprendiz ideal que se lhe tornou continuador das experiências.
*
* *
A meditação é algo que
desenvolvemos com a capacidade de inteligência ela amplia a visão a respeito do
mal e fornecem instrumentos para cuidar do Eu self presente no ser humano.
Refletir os conhecimentos
da experiência e transformar em sabedoria e adquirir confiança em si mesmo e no
provir, passando a antecipá-lo desde agora, usando o bom animo, a coragem na
luta, o sorriso de bem-estar.
A meditação é arte da
concentração. Portanto, é uma conquista valiosa e demorada, que exige cultivo e
exercício a fim de responder de maneira eficiente ás necessidades do ser
humano.
Inúmeras vezes, tomamos
atitude semelhante a do mestre quando estamos diante do grupo social e acabamos
fugindo para o disfarce, o uso da persona.
O individuo que assim age
faz-se vitima da personalidade enfermiça que se acostumou, como método de
triunfo nos atos que cometeu. Este predomínio do ego nos relacionamentos humanos, responde as frustrações e
desequilíbrios aos outros que estão presente na espécie humana.
Muitas das vezes habitamos
com os fenômenos que decorrem das paixões ou sensações fortes, como: ciúme,
ódio, ressentimento, sensualidade, gula, vícios em geral; quando se trata das
aspirações mais elevadas e sutis, como meditar a persona acaba justificando com as certas expressões tais como “esses alunos não querem nada...”
A falta de capacidade para deter-se no
assunto, exclusivamente por comodidade mental ou porque, prefere fugir as
responsabilidades que advém da mudança de programa.
Assim caro leitor, a
concentração ilumina o altruísmo e revigora-se o momento difícil, por
compreender as circunstancias dos acontecimentos e problemas da vida cotidiana.
Joanna de Angelis em seu livro plenitude no
capitulo altruísmo esclarece que “ sabedoria
se instala na mente e no coração do homem, libertando-o da ignorância”.
Veja este vídeo que falam um pouco deste
sentimento de altruísmo que necessitamos refletir meditar. Porque somos seres
inteligentes responsável de consciência lúcida que termos o objetivo que
escrever um final feliz para historia da humanidade.
Lembre-se que “a
conquista de si mesmo está ao alcance do QUERER para ser; do esforçar-se para
triunfar, do viver para jamais morrer...”
MARIA GORETTE VASQUES TOSTES.
CRP-03630-Ap/Pa
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